Ceweb.br publica tradução para português de diretrizes de acessibilidade voltadas a conteúdos na Web
Elaborado pelo W3C, organização de padronização da World Wide Web, documento apresenta regras que ajudam a remover barreiras de acesso à navegação para pessoas com diferentes tipos de deficiência
O documento Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.2, desenvolvido pelo W3C (World Wide Web Consortium) com a colaboração de pessoas e organizações em todo o mundo, acaba de ganhar uma tradução autorizada para português do Brasil. A publicação foi lançada nesta quinta-feira (27) e está disponível aqui. As diretrizes oferecem um compartilhamento de práticas que ajudarão a tornar os conteúdos das páginas Web mais acessíveis para pessoas com deficiência. O trabalho de tradução foi do Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e passou pela revisão de especialistas em acessibilidade digital. Essa é a terceira tradução autorizada de materiais do W3C em português do Brasil, também feita pelo Ceweb.br.
O W3C é um consórcio internacional que desenvolve padrões para a Web, como HTML, CSS e SVG. Todos esses padrões devem contemplar a acessibilidade. Para isso há documentos técnicos que orientam como fazer uso desses padrões sem criar barreiras de acesso para pessoas com deficiência. É o caso das WCAG 2.2, que são uma atualização das Diretrizes Internacionais de Acessibilidade, e cujas recomendações cobrem uma ampla variedade de deficiências, incluindo as visuais, auditivas, físicas, de fala, intelectuais, de linguagem, de aprendizagem e neurológicas. A tradução autorizada é considerada oficial, com o selo W3C.
As WCAG 2.2 ampliam as WCAG 2.1, publicadas em junho de 2018, ao adicionarem novas funcionalidades que envolvem a operação da página (por exemplo, orientações para aplicações que fazem uso de movimentos de "arrastar e soltar"), e a compreensão do conteúdo (como recomendações para facilitar o preenchimento de dados, e autenticação acessível). As diretrizes são utilizadas por um público diverso, que inclui programadores, web designers, legisladores, entre outros.
Reinaldo Ferraz, gerente de projetos no Ceweb.br|NIC.br e coordenador da tradução, explica a importância de sítios e portais seguirem as recomendações de acessibilidade do W3C. “A falta de conformidade com as diretrizes faria com que navegadores não convencionais e tecnologias assistivas, recursos usados por pessoas com deficiência, interpretem incorretamente o código de uma página Web, criando barreiras de acesso que comprometem a experiência de navegação dessa população. Essa é uma tradução das diretrizes que tem a chancela do W3C internacional e da comunidade técnica local, que fez um cuidadoso trabalho de revisão. Uma tradução para português, autorizada, certamente ajudará a aumentar a adesão às WCAG 2.2 no país.”
Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br|NIC.br, acrescenta que, por ser uma tradução autorizada, políticas de conformidade de empresas e governos poderão adotar o documento. “As novas diretrizes abordam a acessibilidade do conteúdo da Web em diferentes dispositivos, como computadores de mesa, notebooks, tablets e celulares. A participação do Ceweb.br nos trabalhos de tradução das WCAG 2.2 está totalmente alinhada à nossa missão de desenvolver e fortalecer a Web no Brasil, tornando-a realmente universal e acessível a todos, sem exceção”.
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O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web do NIC.br foi criado em 2015 com a missão de conduzir ações e iniciativas que promovam o contínuo desenvolvimento da Web e de seus princípios originais, colaborando para que seja uma rede aberta, universal e acessível a todos. Traz, em seu histórico de atuação, os projetos já desenvolvidos no Brasil pelo Consórcio do W3C, que têm por essência o fomento e uso de tecnologias web em sua concepção. Além disso, o Ceweb.br amplia o escopo desse trabalho ao desenvolver estudos e pesquisas sobre essas tecnologias, que podem auxiliar na formulação de políticas públicas. São diversas publicações que buscam mostrar como as tecnologias padronizadas da Web podem auxiliar na transformação social com mais transparência em governos e instituições, mais liberdade, privacidade, acessibilidade e universalidade. Mais informações em: https://ceweb.br/.
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